Confira os 7 maiores golpistas da história

Mentir, enganar, fechar grandes negócios falsos, são algumas das atividades de grandes trambiqueiros que podem ser identificadas desde séculos passados até os dias atuais. Conheça agora histórias curiosas de alguns dos maiores golpistas da história e conheça melhor suas caraterísticas e formas de enganar.

1. William Thompson

Ele foi o primeiro golpista a ser preso por aplicar golpes, ele utilizava o “golpe de confiança” que nada mais é em ganhar a confiança de um estranho com a ajuda de um cúmplice e então usar esse sentimento para conseguir dinheiro da vítima, dizendo que no dia seguinte devolveria tudo. Um truque básico que deu origem há alguns dos maiores esquemas e golpes já vistos.

Foi por seus golpes que se originou a palavra Conman (golpista) do inglês.

2. Calisto Tanzi

Em 2003 a multinacional italiana Parmalat passou pela sua maior crise causada por Calisto Tanzi, então presidente do conglomerado italiano Parmalat, que causou propositalmente a falência do grupo e desviou mais de 800 milhões de Euros das contas da empresa, este esquema fraudulento prejudicou mais de 135.000 investidores, causando mais de 14 bilhões de Euros em prejuízos.

As autoridades descobriram que cerca de 20 pessoas, inclusive Tanzi, participaram da fraude que levou a companhia a pedir concordata naquele ano e deixou um rombo de cerca de 14 bilhões de euros.

Mesmo com grande parte do dinheiro roubado sendo recuperada pelas autoridades, a família de Tanzi manteve ainda por dois anos uma coleção de arte comprada com dinheiro que supostamente veio dos cofres da empresa, estimada em pelo menos 100 milhões de Euros.

Processado pela justiça italiana, Tanzi foi condenado, em 2010, a 10 anos de prisão sob acusação de fazer especulação na bolsa, dificultar a atividade dos órgãos de vigilância e ser cúmplice de falsificações em relatórios.

3. Bernard Madoff

Bernard Madoff se inspirou no Esqueme de Ponzi, um esquema de pirâmide financeira que desde os anos 80 teria movimentado pelo menos 50 bilhões de dólares.

Nos anos 80 Madoff fundou uma empresa de fundos financeiros onde permaneceu por 20 anos e com a qual embolsou 50 bilhões de dólares com seu esquema de fraudes de seguros, de consultoria em investimento, de correspondência, de transferência financeira, lavagem de dinheiro, falso testemunho, perjúrio, roubo e emissão de relatórios falsos da Comissão de Câmbio dos EUA.

No fim, seu Esquema Ponzi massivo de informação privilegiada causou pelo menos US$ 18 bilhões em prejuízo para os investidores e rendeu uma pena de 150 anos de detenção para Bernie.

A lista de milhares de vítimas que investiram suas economias com o gaiato inclui desde aposentados até gente famosa, como o cineasta Steven Spielberg. A pirâmide funcionava assim: o dinheiro de novos investimentos pagava os que estavam para vencer; só que, como a maioria das pessoas não retirava esse “lucro” – que, na realidade só existia no papel, Madoff ficava com a grana real. Ele foi preso em março de 2009.

4. Ronald Biggs

Ele ficou conhecido por ter participado do assalto do trem pagador em 8 de agosto de 1963, onde ele e mais 15 cúmplices roubaram 2 milhões e meio de Libras de um trem inglês.

Biggs foi preso no ano seguinte após o roubo e recebeu uma sentença de 30 anos de prisão, mas escapou 14 meses depois da prisão de Wandsworth, pulando o muro com uma corda de pano e fugindo em uma caminhonete e se mandou para a Austrália, onde trabalhou como cenógrafo até o início dos anos 70.

Após ser reconhecido por um repórter, Biggs veio para o Brasil, onde ficou escondido até 1974, quando foi encontrado e novamente exposto por outro repórter.

O ladrão evitou a extradição por estar casado com uma brasileira, Raimunda Rothen, que estava esperando um filho seu, Michael Biggs ex-integrante do Balão Magico, durante sua passagem pelo Rio, Biggs teve um restaurante e uma página na internet que vendia produtos relacionados a sua figura. E por tudo isso acabou virando celebridade no Rio de Janeiro, onde por apenas alguns dólares, era possível almoçar e conversar com o famoso Assaltante do Trem Pagador.

Biggs até participou da trilha do filme The Great Rock n Roll Swindle, a história dos Sex Pistols e gravou um filme com José Wilker, e graças à sua fama, colocou seu filho Mike Biggs no grupo infantil Turma do Balão Mágico.

Já com a saúde frágil, Ronald Biggs finalmente se rendeu à polícia britânica em 2001. Ele voltou ao país, acompanhado pelo filho Mike, e foi rapidamente preso e levado à prisão de segurança máxima de Belmarsh, de onde foi libertado em 2009 por questões de saúde.

Pouco antes do aniversário de 50 anos do assalto, Biggs declarou: “Se querem me perguntar se lamento ter participado no golpe, minha resposta é não”.

“Consegui um pequeno lugar na história”, disse ele em entrevista, certa vez.

5. James Reavis

Este empresário imobiliário tambem conhecido por “O Barão do Arizona”, como ficou conhecido depois de seus golpes, logo após a Guerra de Secessão, o então empresário imobiliário colocou as mãos em uma imensa quantidade de escrituras de origem duvidosa que davam títulos de propriedade a uma área de mais de 50 mil km² na area que hojem formam o Arizona. Em 1883, sabendo que os títulos não valiam nada, Reavis revendeu as “propriedades” para a companhia ferroviária Southern Pacific Railway e para centenas de compradores avulsos, onde arrecadou cerca de US$ 5,3 milhões com a operação. A farsa foi descoberta no ano seguinte, mas Reavis fugiu a tempo de não ser preso pelo grande golpe. Ele só foi pego em 1893, 11 anos depois, já no México, quando acabou desmascarado tentando executar o mesmíssimo golpe mais uma vez.

6. Victor Lustig

Victor Lustig, que se intitulava “o Conde”, foi um famoso golpista do início do século XX. Ele ficou mundialmente conhecido por ser o homem que vendeu a torre Eiffel duas vezes.

Em 1925 ele estava em Paris e casualmente leu em um jornal: PREFEITURA TEM DIFICULDADES PARA MANTER A TORRE EIFFEL. Devido as graves dificuldades financeiras sofridas com os prejuízos durante a Primeira Guerra Mundial.

Ele falsificou papéis do governo francês, graças a um falsificador, conseguiu várias folhas em branco, envelopes e selos com o timbre da prefeitura e convocou por escrito os seis mais importantes comerciantes de sucata do país, para lhes propor um grande negócio que exigia o máximo de discrição.

Lustig se passou por oficial do governo francês, diretor do Ministério de Correios, e marcou o encontro em um luxuoso hotel de Crillon, em frente à Praça de la Concorde, com uma estupenda vista para sua futura vítima, e até alugou uma limusine para levar os homens para uma “visita de inspeção” ao monumento.

Enquanto explicava as dificuldades financeiras que obrigavam a prefeitura a se desfazer do monumento, observava seus seis interlocutores para detectar o mais ambicioso e ingênuo ao mesmo tempo. Depois, chamou de canto o empresário Andre Poisson, um membro da máfia, no qual ele achou mais ingênuo e insinuou: “Se rolar uma comissãozinha, posso facilitar as coisas para o senhor”. Não teve erro: o homem subornou o “oficial” Lustig e levou a torre. Com isso, Lustig ficou com o valor da venda e o valor do suborno, encheu uma mala com o dinheiro e se mandou para Viena.

Ele foi pego em 1935 e sentenciado à prisão perpétua após uma denúncia anônima sobre sua localização e morreu de pneumonia em 1947 na prisão de Alcatraz nos EUA.

7. George C. Parker

Parker foi um dos mais audaciosos estelionatários da história americana. Preso em Nova York em 1928, com uma lábia de dar inveja a qualquer golpista que se preze, Gorge ficou mundialmente famoso por “vender” monumentos famosos da cidade para turistas ricos e incautos. Os negócios de Parker incluíram a venda do Madison Square Garden, do Túmulo de Grant, do Museu Metropolitan e até da Estátua da Liberdade.

Mas seu monumento mais vendido, com certeza, foi a Ponte do Brooklyn. Segundo o próprio, ele chegou a vender a ponte duas vezes por semana durante vários anos seguidos, convencendo os turistas de que estes poderiam ganhar dinheiro com o volume de tráfego que entrava e saia da Big Apple.

A polícia de Nova York até prendeu alguns dos seus clientes enquanto estes tentavam erguer pedágios no local. Quando finalmente foi pego e sentenciado à prisão perpétua em Sing Sing, tornou-se uma lenda no sistema prisional e entrou de vez para a história contando a todos sobre seus audacioso negócios.

 

Parker passou os últimos anos de vida na cadeia, divertindo os carcereiros com as histórias que contava.

 

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